Educação Ambiental: FPI do São Francisco promove sustentabilidade em comunidades de Alagoas

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Em Alagoas, a preservação do meio ambiente não é apenas uma ideia, é uma missão. No coração do estado, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco tem se destacado por seu compromisso com a preservação ambiental e as futuras gerações. Nesta 13ª etapa da FPI, a equipe de Educação Ambiental atingiu mais de 700 crianças e adultos das mais diversas camadas da população com uma série de ações estratégicas e transformadoras.

No município de Traipu, além do II Seminário da Adeal (Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas), onde produtores rurais foram capacitados sobre os problemas relacionados ao descarte irregular de embalagens de agrotóxicos, a equipe de Educação Ambiental da FPI do São Francisco estendeu sua atuação para Craíbas, com um enfoque especial na capacitação dos professores da rede pública de ensino.

“Nossa intenção é capacitar os professores para que eles sejam multiplicadores dessas ações ambientais”, destaca o coordenador da equipe, Pedro Normande. As palestras e capacitações abordam temas importantes para o futuro do planeta, como a coleta seletiva, a sustentabilidade e as mudanças climáticas, visando integrar a educação ambiental ao cotidiano escolar.

Simultaneamente, uma oficina de sabão ecológico foi realizada com os alunos, incentivando a reutilização do óleo de cozinha, que é uma fonte significativa de poluição hídrica. “Um litro de óleo contamina 1 milhão de litros cúbicos de água. Então a gente fez essa oficina para que os alunos levem para suas casas e as mães, as pessoas que quiserem também produzir sabão e vender”, explica Normande. Essa iniciativa não apenas promove a conscientização ambiental, mas também oferece uma solução prática para um problema ambiental urgente.

Em Craíbas, a equipe promoveu uma caravana ambiental com cerca de 300 alunos e 20 professores de escolas públicas. As atividades educativas foram expandidas para os alunos, com o emocionante Cine Ambiental para estudantes do 3º e 4º anos da Escola Ana Carolina. Temas da atualidade como mudanças climáticas, importância ambiental e Combate à Dengue foram discutidos de forma acessível e lúdica.

Para consolidar o aprendizado, uma gincana ambiental movimentou 150 alunos, estimulando o trabalho em equipe e a conscientização sobre questões ambientais urgentes. “Através dessa gincana, os alunos passam um mês estudando e competem em jogos lúdicos sobre educação ambiental”, destaca Normande. A competição culmina com a premiação da turma vencedora com uma visita ao barco escola do IMA, oferecendo uma experiência educativa única e reforçando os princípios de conservação ambiental.

No município de Igaci, as atividades continuaram a todo vapor. Uma Caravana Ambiental foi realizada com as EMEBs Padre Farias, Benedito de Almeida e Medeiros Neto, contando com a participação de 240 alunos e 20 professores.

Na tarde da última quinta-feira, dia 02, os alunos do 5º ano da Escola Municipal Padre Luis Farias Torres participaram do CINE AMBIENTAL, onde foram abordados temas sobre Prevenção e Combate à Dengue e Mudanças Climáticas. Além disso, foram realizadas palestras sobre condutas corretas na manipulação de agrotóxicos e repercussão para a saúde pública e meio ambiente, e Zoonoses de importância para a saúde pública. No segundo horário, uma Oficina de Sabão Ecológico foi conduzida com os alunos do 7º ano, promovendo práticas sustentáveis e conscientizando sobre a reutilização de recursos.

A Equipe 9 de Educação Ambiental é composta por técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/PMAL).

Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Equipe de Educação Ambiental também vem promovendo a entrega voluntária de animais silvestres. Nesta primeira semana de FPI, o trabalho de esclarecimento da população já colhe resultados positivos. Foram entregues jabutis e pássaros nativos, e foram doadas, pela FPI, mudas de espécies nativas da região para fomentar o replantio de áreas degradadas e a arborização dos aglomerados urbanos.

A entrega voluntária de animais silvestres continua no município de Arapiraca até o final da 13ª etapa da FPI do Rio São Francisco. O caminhão boiadeiro segue na Praça Ceci Cunha, no bairro Alto do Cruzeiro. Os animais recebidos pela Equipe de Educação Ambiental são encaminhados para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) para seguir para a reintrodução na natureza, se for seguro para o animal.

Criatividade e curiosidades atraem atenção de crianças e adultos

Na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, a educação ambiental é fundamental para garantir um futuro sustentável. A equipe de educação ambiental vem marcando presença nas escolas públicas. Em parceria com estudantes, professores e autoridades locais, uma série de atividades interativas foi realizada, incluindo a emocionante “Gincana Ambiental”.

Nessa gincana, o conhecimento se misturou com a diversão, com jogos e dinâmicas abordando temas importantes para crianças e adultos. Além disso, uma iniciativa de coleta de resíduos foi realizada, incentivando os estudantes a contribuir ativamente para a preservação do meio ambiente.

Em tempos de desafios ambientais crescentes, a FPI do Rio São Francisco reitera seu compromisso com a educação ambiental, capacitando as futuras gerações para enfrentar os desafios do amanhã com resiliência e sabedoria.

A FPI do Rio São Francisco

A Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco) iniciou a sua 13ª etapa de ações em defesa do Velho Chico e da população ribeirinha localizada no Estado de Alagoas. Seu objetivo é melhorar a qualidade ambiental da Bacia do Rio São Francisco e a qualidade de vida dos seus povos. Os trabalhos acontecem de forma contínua e permanente. Para isso, realizam-se o diagnóstico dos danos ambientais e a adoção de providências administrativas, cíveis e criminais com a indução de políticas públicas.

FPI em Alagoas

Ao todo, 28 instituições/órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada compõem a FPI do Rio São Francisco em Alagoas. Eles são divididos em 13 grupos conforme a finalidade da fiscalização. Trata-se das equipes 1) Extração Mineral e Resíduos Sólidos; 2) Produtos de Origem Animal; 3) Recursos Hídricos; 4) Aquática (Pesca Predatória e Segurança no Transporte Aquaviário); 5) Produtos Perigosos; 6) Fauna; 7) Centros de Saúde; 8) Flora; 9) Educação Ambiental; 10) Comunidades Tradicionais; 11) Gestão Ambiental; 12) Segurança de Barragens; e 13) Projeto Sede de Aprender.

A FPI do Rio São Francisco em Alagoas é coordenada pelo CBHSF, MPE, MPF e BPA/PMAL, que desenvolvem os trabalhos de inteligência, organização e divulgação das atividades e resultados para a população.

Participam da FPI AL: a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal)Agência Nacional de Mineração (ANM), Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal)Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Estado de Alagoas (BPA/PMAL)Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Francisco (CBHSF), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea/AL)Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV/AL), Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 3ª Região (CRT-3), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Fundação Cultural PalmaresInstituto Hori, Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), Instituto Para Preservação da Mata Atlântica (IPMA)Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)Marinha do Brasil, Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE), Ministério Público Federal em Alagoas (MPF)Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB/AL), Polícia Rodoviária Federal (PRF)Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH)Secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH)Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), SOS CaatingaTribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

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