ONU apoia implementação da FPI na Amazônia

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Mais um marco na história de crescimento e sucesso da FPI – Fiscalização Preventiva Integrada: um convite da UNODC – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes no Brasil para conhecer melhor a metodologia e atuação na bacia do São Francisco e avaliar a viabilidade de aplicação na Amazônia.

A UNODC é um braço da ONU – Organização das Nações Unidas no Brasil que, por meio do Programa de Crimes Florestais e Mercado Ilícito de Madeira (LEAP), tem treinado equipes para participar do enfrentamento de crimes ambientais – especialmente em tráfico ilegal de madeira – nas cidades de Manaus, Amazonas, Barcarena e Belém, no Pará.

A FPI, que tem suas práticas e resultados amplamente reconhecidos e é uma entre os finalistas do Prêmio Innovare, aceitou o convite de pronto e participou desse encontro na sede do Ministério Público Federal em Belém. Participaram da reunião o próprio MPF, a Polícia Federal, CREA, PRF, Ibama, além dos membros da UNODC Brasil.

Representando a FPI, estiveram presentes Luciana Khoury, Promotora de Justiça e Coordenadora Geral da FPI; Lívia Tinoco, Procuradora Regional da República; Alberto Santana do Ibama; Uequison Venicius da PRF e Ângela Damasceno, socióloga e assessora do programa FPI em Mobilização e Participação; além de Maciel Oliveira, presidente do CBHSF – Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, que destacou os resultados exitosos da FPI na gestão das águas.

Com uma atuação que defende a manutenção dos recursos hídricos e a qualidade de vida para os seus povos, a FPI vem, ao longo de 22 anos, colaborando com boas práticas, com alternativas agroecológicas, com educação ambiental e com uma fiscalização que cobra, colaborando, para uma mudança de consciência quanto a proteção dos recursos naturais.

“A FPI ser convidada pela ONU para apresentação de nossa metodologia visando defender a Amazônia é uma honra, um orgulho e uma grande responsabilidade, afinal, estamos falando da maior floresta tropical do mundo e a maior reserva natural do planeta. O que vivemos hoje é resultado de um trabalho de 22 anos de dedicação intensa e muito compromisso. Encerramos o ano com chave de ouro”, destaca, emocionada, Luciana Khoury.

O próximo passo é a continuação dos diálogos, ainda em Belém do Pará, com diversos outros órgãos, apresentando metodologia e resultados, de forma que a estratégia para a Amazônia atenda a demandas especificas da região. Uma equipe integrada pela UNODC e a FPI – representada por Alberto (Ibama) e Uequison (PRF) – vai agora para Santarém, no Pará, onde segue com a proposta de apresentar a Fiscalização Preventiva Integrada e levantar aspectos específicos da região para melhor atendê-la.

15 etapa FPI AL

FPI promove educação ambiental que torna alunos guardiões da natureza em São José da Tapera

A FPI do São Francisco promoveu, nesta sexta (22), um dia especial de educação ambiental na Escola Antônio Agostinho dos Anjos, em São José da Tapera. Em parceria com o projeto Sede de Aprender, IMA, BPA e SOS Caatinga, alunos do 1º ao 5º ano participaram de oficinas, palestras e atividades sobre a preservação da caatinga. A iniciativa fortaleceu o protagonismo dos jovens Guardiões da Caatinga, que agora assumem o papel de multiplicadores do conhecimento ambiental em sua comunidade.

FPI flagra lixão em São José da Tapera e aplica multa de R$ 80 mil

A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco flagrou a existência de um lixão em São José da Tapera/AL, onde foram encontrados resíduos diversos descartados a céu aberto em área que deveria estar em recuperação ambiental. A irregularidade resultou em multa de R$ 80 mil aplicada pelo IMA/AL, além de auto de infração e ocorrência policial. A prática configura crime ambiental e descumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determinou a erradicação dos lixões desde 2010.

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Municípios alagoanos recebem orientações da FPI para fortalecer política ambiental local

Municípios alagoanos recebem visitas técnicas da equipe de Gestão Ambiental da FPI do São Francisco, que orienta gestores sobre criação de políticas municipais de meio ambiente, fortalecimento do licenciamento, fiscalização e implantação da educação ambiental nas escolas. A ação busca ampliar a governança ambiental local e garantir políticas públicas permanentes em defesa da natureza.

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FPI flagra laticínio e pocilga clandestinos em Major Izidoro e recolhe quase uma tonelada de alimento impróprio para consumo

Na 15ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) em Major Izidoro/AL, foram interditados um laticínio e uma pocilga clandestinos por funcionarem sem licença ambiental e em condições precárias de higiene. A operação resultou na apreensão de 990 kg de queijo impróprio para consumo, mais de 140 suínos criados irregularmente, além de embalagens falsificadas e rótulos sem registro. Seis autos de infração e dois embargos foram aplicados. A ação, conduzida por Adeal, IMA/AL, CRMV/AL e BPA, reforça o combate a atividades ilegais que colocam em risco a saúde pública e o meio ambiente.

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Guardiões do Velho Chico: combate à pesca predatória protege vida e sustento no São Francisco

Na 15ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco, a equipe Aquática intensificou o combate à pesca predatória, apreendendo dezenas de covos clandestinos e cerca de 2,5 mil metros de redes ilegais. Parte dos peixes e camarões encontrados foi devolvida ao rio, reforçando o compromisso com a preservação do ecossistema e a garantia do sustento das comunidades ribeirinhas.

Além da retirada de petrechos irregulares, a operação contou com inspeções navais da Marinha do Brasil em embarcações e estruturas de aquicultura, resultando em notificações por irregularidades. A ação conjunta do Ibama, Polícia Federal, Batalhão de Polícia Ambiental e Marinha mostra que proteger o Velho Chico é também proteger a vida e a cultura que dele dependem.

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FPI em comunidades tradicionais: relatos reforçam urgência em saúde e educação em Pão de Açúcar

A equipe de Comunidades Tradicionais e Patrimônio Cultural da FPI visitou, nesta terça (19), os quilombos Chifre de Bode e Poço do Sal, em Pão de Açúcar (AL), para ouvir demandas e verificar políticas públicas. Foram identificados problemas graves: obras da escola quilombola paradas desde 2016 e transporte escolar precário; atendimento de saúde sem estrutura adequada; abastecimento de água irregular e coleta de lixo instável. O Incra orientou sobre titulação coletiva e mulheres relataram desafios na agricultura familiar e riscos de aliciamento para trabalho escravo; a Rede Mulheres reforçou protocolos de proteção.

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